BULLYING
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BULLYING

Anda-se falando muito em bullying atualmente. Mas creio que este fenômeno não é novidade. Sempre existiu. Pode-se dizer que todo e qualquer constrangimento social ou pessoal, gera um comportamento opressivo, e com isso o bullying. A discriminação não é bullying? Claro que sim. Discriminação por ser baixo, gordo, feio, pobre, lerdo, gênio, triste, introvertido, pardo ou negro, como se a cor da pele deixa uma pessoa com menor valor. Para os “coloredes” como foram chamados um dia, está com a alma lavada por causa de um jurista de alma branca, coisa que os políticos julgados por ele não têm. Pois são exatamente ao contrario, alma negra de pele branca. Todos querem a companhia de uma pessoa rica, famosa, linda, celebridade, inteligente, alegre, extrovertido, divertido e se afastam dos menos favorecidos na vida. É questão de conceito ou pobre de espírito. No conceito moderno, fala-se apenas em adolescentes ou crianças. E nossos idosos? As famílias discriminando por causa de atitudes coerentes com a idade? Falar e andar mais devagar, comer derrubando a comida por causa do mal de Parkinson? Esquecimento dos acontecimentos atuais? Isso não é bullying? No tempo da escravatura, a discriminação com os negros? Só por que os coronéis tinham dinheiro e se sentiam no direito de ter poder? E podemos nos lembrar de também da discriminação com os italianos, os japoneses, que vieram corridos de guerras e fome? E os doentes com HIV? E as crianças com síndrome de Down, que os pais insistem em escondê-los com medo ou vergonha? E os doentes mentais com leve ou acentuada demência são taxativamente computados como loucos?
E você que se sente discriminada por autoridades, ou pessoas que agem como se tivessem todo o poder nas mãos e te aparta dos acontecimentos? Todos gritam sobre os direitos humanos. Eles devem existir para todos e não só para meia dúzia. Mas colocar em prática mesmo, nada. Deveríamos gritar e impor como cidadãos que temos direito de exigir leis mais fortes.
O primeiro escalão de qualquer entidade se julga mais poderosa que outros não tão escalonados, que poderia estar somando, auxiliando e não estar sendo colocado de lado por não fazer parte do staff? Desqualificando um trabalho ou uma ideia que poderia estar auxiliando no bom andamento dos trabalhos interdisciplinares? Isto demonstra que as crenças cognitivas do indivíduo sobre as consequências de suas ações e a probabilidade de que essas ações deem resultados, são os determinantes principais, tanto em ambientes de trabalho quanto em outros. A satisfação no trabalho influencia as decisões das pessoas sobre trabalharem e permanecerem no atual emprego.
Dentro da discriminação “bullying” no trabalho podemos elencar algumas como a imprecisão, a maledicência e o rebaixamento. O que vem a dizer tudo isso?
Imprecisão – o predomínio de instruções ou orientações confusas, que mais complicam do que orientam.
Maledicência – fofocas e comentários maldosos ou desairosos sobre colegas e funcionários em público, ou mesmo “in off”.
Rebaixamento – fazer com que o trabalhador cumpra tarefas abaixo de sua especificação ou capacidade profissional.
Preta Gil tem uma música espetacular que fala sobre tudo isso, que nada mais é do que a sensação de ser discriminada. Ela própria sentiu na pele. A lista é imensa, fazendo uma interpretação, nua e crua. Vivemos em um mundo atual, onde o bullying é uma constante na vida das pessoas. Todos pregam direitos humanos, mas essa praga graça solta, e tudo isso é muito perigoso, pois a agressão pode ser devastadora, e, é hora de se tomar uma posição de diminuir, orientar a sociedade em geral já que temos internet globalizada e a mídia doidinha para dar um furo de reportagem, mas sem coragem de encarar os fatos. Já existe lei contra discriminação e o bullying não deveria estar junto nessa lei? Ou será que vai fazer parte de um adendo de lei que “não pega”.
Malu Junqueira

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